terça-feira, 1 de dezembro de 2009


Enganei-me daquela maneira, tão pobre, tão incerta. Por momentos, entrei na minha mente, vagueei á solta, á deriva, senti o paladar das sílabas que me atormentavam a alma e vi como o desenrolar de pensamentos me consumia. Eu não tive culpa , queria fugir, ser feliz, acordar . Naquela margem de dúvida, só queria que te soltasses. Eu queria sair daquele sonho, deixar de lado quem possuía a minha alma, quem retinha as minhas correntes. Apetecia-me partir e não voltar. Parecia que havia mais do que sonhos dentro de mim, havia uma mancha, um borrão na linha que traça o perfil da minha vida. Queria abandonar. Oh, quem me dera que me deixasses. Eu estava a prender-me às ilusões, mas agora vou escapar desta irrealidade! (...) e foi assim por meros tempos, escassos segundos.







Foge, que eu acelero o passo!

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